O isolamento geográfico consiste
na separação de uma população por uma barreira geográfica, formando assim subpopulações.
A barreira geográfica pode ser um rio, uma montanha ou um cânion, por exemplo.
As subpopulações começam a sofrer diferentes pressões e consequentemente os
genes selecionados em uma subpopulação serão diferentes da outra subpopulação.
Em virtude da barreira geográfica, as duas subpopulações ficarão impedidas de
cruzar e as diferenças entre elas ficarão cada vez mais acentuadas.
Surgindo assim as subespécies. O conceito de espécie mais aceito é o de Ernst Mayr,
que diz que espécie é um conjunto de populações em que os indivíduos são
capazes de cruzar e se reproduzir, produzindo descendentes férteis. O processo
que leva ao surgimento de novas espécies é denominado especiação.
A especiação diz respeito ao
processo evolutivo que envolve o surgimento de novas espécies. Desde a
origem da vida, os seres vivos vêm sofrendo a diferenciação através de variações
genéticas em decorrência de mutações genéticas. Podemos dividir a especiação em três tipos básicos, tendo em vista aspectos geográficos: especiação alopátrica, especiação simpátrica e especiação parapátrica.
É importante destacar que os cientistas classificam a especiação sob dois processos: 1 Anagênese, 2 Cladogênese